A Vice-Presidência do Tribunal Superior do Trabalho apresentou nesta quarta-feira (4) as novas salas do gabinete voltadas às reuniões de conciliação e mediação. O vice-presidente, ministro Renato de Lacerda Paiva, aproveitou encontro com presidentes de empresas aeroviárias e de entidades sindicais desse segmento para mostrar o espaço, ressaltando que o TST está aberto ao diálogo com os representantes dos empregadores e dos empregados, com vistas a contribuir nas negociações coletivas.

O gabinete, no 5º andar do bloco B, agora tem três salas para reuniões de negociação dos dissídios coletivos submetidos à conciliação ou mediação na Vice-Presidência. De acordo com o ministro Renato Paiva, ele e sua equipe estão à disposição das partes para encontrar soluções conciliadas, e o espaço reformulado “torna o ambiente mais confortável e mais propício aos acordos”. Isso, a seu ver, demonstra a importância que o Tribunal dá às negociações e às interlocuções sociais.

Uma das salas é destinada a reuniões bilaterais entre representantes de empregados e de empregadores, e as outras duas serão usadas para conversas unilaterais. No espaço para reunião bilateral, instalou-se ainda uma sala de estar para que os participantes da negociação possam se acalmar e refletir sobre propostas.

O juiz auxiliar que colabora com o ministro Renato Paiva nos processos de mediação e conciliação, Rogerio Neiva, explicou que uma das finalidades é tornar o ambiente mais amistoso. Segundo ele, na sala de conciliação que até agora foi usada para essa finalidade, a presença do público pode estimular o conflito entre as partes.

As salas para debates unilaterais também são importantes. Rogerio Neiva observa que, às vezes, o diálogo não flui na reunião bilateral, mas se encaminha quando os grupos estão em ambientes diferentes, cabendo ao juiz auxiliar fazer a comunicação entre eles.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), Eduardo Sanovicz, as novas salas e a estrutura do TST, “que é um Tribunal de conciliação”, facilitam o processo de construção de acordos. “O novo espaço físico aumenta as possibilidades de chegarmos a resultados positivos, com diálogos produtivos”, disse. Para o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), Ronaldo Trad, “as salas são extremamente funcionais e facilitam as negociações em busca de entendimento”.

A reforma não implicou custo adicional para o TST. Outro ponto a destacar é que a sala de audiências do 1º andar do bloco A do Tribunal continuará a ser utilizada para as audiências de homologação de acordos nos dissídios coletivos encaminhados à Vice-Presidência.   

 (GS/CF. Foto: Fellipe Sampaio)

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