Ministras Maria Helena Mallmann, Kátia Arruda, Cristina Peduzzi, Dora Maria da Costa e Delaíde Arantes

No TST, mulheres ocupam mais da metade dos cargos.

06/03/20 – Na Justiça do Trabalho, as mulheres têm conquistado espaço cada vez maior, tanto na magistratura quanto nos postos de gestão e nos cargos efetivos preenchidos por concurso público. Segundo dados divulgados no mês passado pela Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, 50,4% dos magistrados na primeira instância (Vara do Trabalho) são mulheres. A proporção entre os servidores no primeiro grau também é equilibrada: 49,9% dos cargos são exercidos por mulheres.

No segundo grau (Tribunais Regionais do Trabalho), 41,3% dos magistrados são desembargadoras. Os homens também são mais numerosos nos cargos comissionados (52,1%). Mas, no Tribunal Superior do Trabalho (TST), os números voltam a se equilibrar.

Em fevereiro, a ministra Cristina Peduzzi assumiu a Presidência da Corte, tornando-se a primeira mulher a assumir o cargo no TST e no Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). A ministra ingressou no TST em 2001 em vaga destinada à advocacia, depois de assumir desafios profissionais como advogada, procuradora da República e procuradora do Trabalho.

Ministras

O TST tem, atualmente, cinco ministras: Dora Maria da Costa, diretora da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat); Kátia Arruda, coordenadora do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem; Delaíde Miranda Arantes, presidente da Segunda Turma e coordenadora do Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho; e Maria Helena Mallmann, ouvidora do TST e do CSJT.

Cargos

As servidoras representam 50,4% dos cargos ocupados no TST e no CSJT. De um universo de 2.159 servidores, 1.090 são mulheres.

Das 29 chefias de gabinete, 15 são ocupadas por mulheres. Dos quatro cargos mais elevados da hierarquia administrativa, três são exercidos atualmente por mulheres: a Secretaria-Geral da Presidência, a Secretaria-Geral do CSJT e a Secretaria-Geral Judiciária.

O sexo feminino também é maioria entre estagiários e jovens aprendizes do Tribunal (57,4% e 68,57%, respectivamente).

(JS/TG)

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