O ano de 2020 certamente será lembrado no futuro como um marco ímpar de nossa história. Notamos uma rápida transição no modo de criar produtos e prestar serviços. Algo talvez sem precedentes em nossa jornada. Provamos, enquanto espécie, ser possuidores de um enorme senso de adaptabilidade, devido às dificuldades enfrentadas e soluções adotadas por todos no combate ao coronavírus.
    Neste sentido, museus e centros de memória permanecem fechados, sem data certa de reabertura de suas portas. Contudo, os diversos profissionais ligados à área de memória (historiadores, museólogos, sociólogos, designers, etc) também adaptaram-se ao contexto e, hoje, colaboram com o desenvolvimento de estudos históricos dentro de suas residências.
   Com o intuito de reduzir a curva de contaminação pelo coronavírus, o Tribunal Superior do Trabalho implementou o trabalho remoto no dia 18 de março de 2020. Nestes poucos mais de dois meses a Coordenadoria de Gestão Documental e Memória do TST inaugurou duas exposições virtuais, cujos temas além de fazerem parte do escopo de atuação da Corte Trabalhista, também dialogam com os debates recentes que têm permeado as discussões atuais na sociedade brasileira:

Exposição: “A Força e a relevância do Trabalho da Mulher”;
Exposição: “1º de maio: Diálogo entre Lutas e Conquistas”.

    Mais do que adaptar-se a uma nova realidade, o intuito da Coordenadoria de Gestão Documental e Memória do TST é continuar dando visibilidade ao seu acervo, de modo a continuar contribuindo para a construção de uma Memória Institucional rica, que engloba elementos sociais importantes como a percepção da atuação do Tribunal Superior do Trabalho na construção de uma sociedade mais justa ao longo do tempo, por meio das questões inerentes a sua atuação no âmbito das relações de trabalho. 
    Nesse sentido, o planejamento, elaboração e realização de uma exposição em âmbito virtual fez-nos compreender que esta é uma maneira de dar maior acesso – de maneira livre e gratuita, para pessoas de qualquer lugar do mundo, via internet – não apenas ao nosso acervo arquivístico em si, mas a todo um conhecimento que se constrói a partir da documentação preservada no Tribunal. Compreende-se então que a Coordenadoria de Gestão Documental e Memória do TST vai ao encontro das ações que visam a criação de uma sociedade do conhecimento, onde as experiências, memórias, produções científicas são e devem ser cada vez mais acessíveis ao público, sendo também este público parte deste processo de criação do conhecimento.
 
 

Voltar